O que é TPM.
Tensão
Pré-Menstrual (TPM) é uma condição de difícil identificação. Seus sintomas são
muitos e variam de uma mulher para outra.
A
TPM é classificada como uma síndrome, já que é um conjunto de sintomas que
aparecem na segunda fase do ciclo menstrual (de uma a duas semanas antes da menstruação)
e desaparecem nos primeiros dias do início do ciclo menstrual (geralmente de
dois a três dias após o início da menstruação).
Alterações
do humor, mamas doloridas, compulsão por comer certos alimentos (principalmente
doces), fadiga,
irritabilidade e depressão estão entre os sintomas mais comuns da TPM. A maioria das mulheres
apresenta certo desconforto antes da menstruação, mas aquelas com TPM sentem os sintomas atrapalharem
o seu dia-a-dia em casa e no trabalho.
A
causa exata da síndrome pré-menstrual
não é conhecida, mas muitos fatores podem contribuir para esta condição.
Mudanças cíclicas nos níveis hormonais parecem contribuir para o seu
aparecimento, pois os sinaise sintomas da síndrome mudam com as flutuações hormonais e
desaparecem com a gravidez e
a menopausa.
Mudanças
químicas no cérebro podem também estar envolvidas. Alterações nos níveis de
serotonina, um neurotransmissor cerebral que acredita-se participar das
alterações do estado de humor, podem desencadear alguns sintomas.
Quantidade insuficiente de serotonina pode contribuir para a redução do prazer
e do bem-estar, depressão pré-menstrual, sensação de fadiga,
compulsão alimentar e alterações do sono.
Estresse
ou problemas psicológicos não causam a TPM, mas eles podem colaborar para
piorar os sintomas dasíndrome pré-menstrual.
Outros
fatores que podem estar associados à TPM são: baixos níveis de vitaminas e
minerais, como as vitaminas E e B6; diminuição do cálcio e do magnésio no
organismo; excesso de sal nos alimentos e ingestão de bebidas alcóolicas ou
cafeinadas.
A
TPM está classificada em quatro tipos: A, C, H e D, de acordo com a
predominância dos sintomas.
Esta classificação não é uma regra. Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de
um ou mais tipos de TPM.
TPM
tipo A: as mulheres ficam ansiosas, irritadas, tensas e até mesmo agressivas.
Este é o tipo mais freqüente.
TPM
tipo C: caracteriza-se pelo aumento do apetite, compulsão alimentar
(predominando a compulsão pela ingestão de doces, como chocolates), fadiga,
dor de cabeça e palpitações.
TPM
tipo H: há aumento súbito de dois a três quilos no peso corporal, aumento das
mamas, dor e distensão abdominal.
TPM
tipo D: é o menos freqüente e os sintomas predominantes são choro fácil, sonolência ou
insônia, confusão mental e depressão.
Estima-se
que três a cada quatro mulheres que menstruam experimentam algum dos tipos de
TPM. Ela tende a acometer com maior freqüência mulheres com idades entre 20 e
40 anos, com recorrência mensal e manutenção de um padrão previsível de sintomas.
Contudo, as alterações emocionais e físicas que algumas mulheres experimentam
neste período podem ser particularmente intensas em alguns meses e leves em
outros.
Apesar
disso, você não precisa deixar que esses problemas controlem a sua vida.
Mudanças no estilo de vida e tratamentos específicos podem ajudar a reduzir ou
controlar os sinais e sintomas da
TPM.
Elas
podem ter sintomas físicos
ou emocionais.
Sintomas emocionais
e alterações de comportamento:
- Tensão e ansiedade
- Depressão
- Choro fácil
- Alterações de humor, impulsividade,
irritabilidade, raiva
- Agressividade
- Alterações no apetite, compulsão por certos
alimentos
- Insônia ou sonolência
- Recolhimento social, reclusão
- Dificuldade de concentração
- Diminuição da libido
Sinais e sintomas físicos:
- Dores musculares e nas articulações
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Ganho de peso por retenção de líquidos
- Aumento da circunferência abdominal
- Sensibilidade aumentada nos seios
- Aparecimento de acne por oleosidade
excessiva na pele
- Constipação ou diarréia
- Edema nas mãos e nos pés
Uma
pequena parcela de mulheres apresenta sintomas incapacitantes todos os meses. Este tipo de
TPM tem uma designação especial conhecida como desordem disfórica pré-menstrual
(DDPM). A DDPM é um tipo severo de TPM com sintomas que incluem depressão severa, sentimentos de
falta de esperança, raiva,
ansiedade, baixa auto-estima, dificuldade de concentração, irritabilidade e
tensão. Mulheres com DDPM podem sofrer de algum distúrbio psiquiátrico
subjacente que deve ser pesquisado por um médico especializado no assunto.
Não
há um achado do exame físico ou de exames complementares que façam o diagnóstico da síndrome pré-menstrual.
Seu médico pode atribuir um sintoma particular à TPM se ele fizer parte do padrão
previsível de comportamento dos sintomas no seu período pré-menstrual.
Cada
mulher apresenta o seu padrão de sintomas. Para estabelecê-lo, seu médico pode solicitar que
você faça um diário dos sinais e sintomas que você observa, pedindo que você faça essas
anotações em um calendário, um diário ou uma tabela por pelo menos dois ciclos
menstruais consecutivos. Ele também pode querer conversar com você a respeito
dos seus hábitos alimentares, sobre a sua prática de exercícios físicos, o seu
trabalho e a sua família.
Preste
atenção ao primeiro dia em que você começa a sentir os sintomas da
TPM, assim como ao dia em que eles desaparecem. Também marque o dia em que
começa o seu ciclo menstrual e o dia em que ele termina.
Como
alternativa, você também pode completar um questionário no primeiro dia do seu ciclo
menstrual descrevendo seus sintomas durante as duas semanas que antecedem este
início. Isto irá ajudar o seu médico a avaliar se é necessário que você faça
algum tipo de avaliação adicional.
A
primeira coisa a ser feita é conhecer os seus sintomas,
quando eles começam durante o seu ciclo menstrual e também o que parece
desencadeá-los. Acredite nas suas alterações hormonais e lembre-se delas quando
os sintomas aparecerem.
Quando sabemos que estamos mais sensíveis, torna-se mais fácil administrar o
nosso comportamento em relação aos outros.
Depois,
você pode controlar ou algumas vezes reduzir os sintomas da síndrome pré-menstrual
fazendo modificações nos seus hábitos alimentares, nas suas atividades físicas
e em suas atividades diárias. Não se sinta desencorajada caso essas
modificações de comportamento levem um tempo para ajudá-la. Você vai encontrar
o que mais alivia os seus sintomas. Tenha paciência.
Tente
essas abordagens:
- Modifique sua dieta. É importante desintoxicar o fígado, já que este órgão
está diretamente envolvido no metabolismo dos carboidratos, das
gorduras e das proteínas, além de armazenar vitaminas e minerais que
participam da produção de colesterol e hormônios femininos.
Para
isso é necessário que você:
Faça
refeições mais freqüentes e com menor quantidade de alimentos. Isso ajuda a
reduzir o edema e
a sensação de plenitude gástrica. O ideal é fazer 5 a 6 pequenas refeições ao
dia, ao invés de 3 grandes refeições.
Inclua
na sua dieta os carboidratos complexos, as fibras e as proteínas.
Carboidratos
complexos ou integrais: possuem teor de gordura relativamente baixo, são ricos em vitaminas,
minerais e fibras e sua digestão é lenta - o que evita as grandes elevações e
quedas nos níveis glicêmicos. São exemplos: batata inglesa, bata doce, milho,
macarrão, arroz integral, feijão, ervilhas, lentilhas, aveia. Mas tome cuidado
para não exagerar e engordar, pois o consumo de carboidratos complexos não deve
ultrapassar 60% das calorias totais
ingeridas.
Fibras:
"Fibra alimentar" refere-se às partes dos alimentos que resistem à digestão.
São fontes de fibras: grãos, tubérculos, raízes, frutas, legumes, verduras,
leguminosas e outros vegetais ricos em proteínas. Nenhum alimento de origem animal contém fibra
alimentar. As fibras são benéficas para o funcionamento intestinal, previnem a constipação,
protegem contra o câncer de cólon e
contra a hiperlipidemia (excesso degordura no sangue) e também são benéficas para pessoas com diabetes.
A recomendação é para um consumo de 25 gramas de fibras por dia.
Proteínas: alimentos vegetais que são ricos em proteínas são
os cereais integrais, as leguminosas e também as sementes e castanhas. As leguminosas
incluem o feijão-verde, feijão-de-corda, jalo, preto, largo, flageolé,
carioquinha, azuqui, rim,
mungo, pinto, fradinho, massacar, guandu e branco e também as lentilhas,
ervilhas secas, fava, soja e grão de bico. Alimentos animais ricos em proteínas são
as carnes em geral, leite e derivados e os ovos. Dez a 15% do valor energético
total deve se consumido na forma de proteínas. O equilíbrio na escolha das fontes proteicas de
origem vegetal e animal e a inclusão de frutas, legumes e verduras tornam a alimentação
saudável em todos os aspectos.
O
excesso de sal deve ser evitado para reduzir a retenção de líquidos e o edema.
Um consumo exagerado de sal, fonte de sódio, aumenta a retenção de líquidos e o edema,
faz o organismo perder cálcio, além de estimular uma maior liberação de insulina pelo pâncreas,
o que, além de inchar, também ajuda a engordar. Quando for ingerir sal, o
melhor é escolher o sal fortificado com iodo e não ultrapassar a ingestão de 5
gramas por dia, ou seja, uma colher rasa de chá por dia.
Aumente
a ingestão de alimentos integrais, frutas, vegetais, cereais e grãos.
Escolha
alimentos ricos em cálcio. Caso você não goste de laticínios ou não tenha uma
quantidade suficiente de cálcio na dieta que ingere, pode ser necessário o uso
de um suplemento de cálcio.
Use
um suplemento vitamínico com a orientação de um médico, se necessário.
Evite
cafeína, açúcar,
gorduras animais e álcool.
Cafeína:
faz com que você se sinta mais irritada, tensa e piora o desconforto nos seios.
Açúcar: o consumo de açúcares simples não deve
ultrapassar 10% da energia total diária. Eles podem ser encontrados
naturalmente nos alimentos como frutas e mel ou ser adicionados na preparação
de alimentos processados.
Gorduras:
gorduras e óleos de todos os tipos não devem ultrapassar os limites de 15 a 30%
da energia total da alimentação diária. O total de gorduras saturadas não
deve ultrapassar 10% do total de energia diária e o total de gordura trans consumida
deve ser menor que 1% do valor energético diário (no máximo 2g/dia para uma
dieta de 2.000 kcal). Dê preferência para a ingestão das gorduras presentes no
óleo da linhaça, nas sementes de girassol e gergelim, no abacate e no óleo da
prímula.
Gorduras
e açúcares são fontes de energia.
Por
elevarem a serotonina, conhecida como hormônio do prazer, as massas e os chocolates podem
gerar necessidade contínua de consumo e falsa sensação de bem-estar. Se não
quer engordar, evite-os!
Chá,
café e refrigerante ficam longe do cardápio, pois são ricos em xantinas,
substâncias que agravam a irritabilidade e as alterações de humor.
A
soja é rica em isoflavonas, que diminui a dor nas mamas e a sensação de peso no
baixo ventre. Ela deve fazer parte da dieta das mulheres que sofrem de TPM.
- Incorpore algum tipo de atividade física
regular em sua rotina. Comprometa-se a fazer
pelo menos 30 minutos de atividade física como caminhadas, natação ou
outra qualquer outra atividade aeróbica de 4 a 6 vezes por semana.
Exercícios físicos regulares ajudam a melhorar a sua saúde e
aliviam ossintomas de fadiga e alterações de humor.
- Reduza o estresse:
-
Durma bem por pelo menos oito horas por dia.
-
Pratique relaxamento muscular progressivo ou exercícios respiratórios profundos
para ajudar a reduzir as dores de cabeça, ansiedade ou insônia.
-
Tente fazer yoga, meditação ou massagem como meios de relaxamento e alívio do
estresse.
- Anote os seus sintomas durante
alguns meses. Faça isso para identificar fatores que
os desencadeiam e como é o padrão de sintomas que você
apresenta. Isto vai ajudá-la a criar alternativas para reduzi-los.
- Mantenha uma rotina em sua vida, no que diz
respeito a refeições, exercícios físicos e horas de sono.
Para
mulheres que sofrem com a TPM tipo A, a recomendação é uma suplementação de
vitaminas do complexo B, vitamina E e magnésio.
Os sintomas da
TPM tipo C são aliviados com uma alimentação rica em magnésio ou com uma suplementaçãode
magnésio. A compulsão alimentar por chocolate, manifestado pelas mulheres com
este tipo de TPM, pode ser um sintoma clínico de deficiência de magnésio.
Mulheres
com a TPM H devem reduzir o consumo de sal no período pré-menstrual.
Para
o tipo D geralmente são necessários medicamentos que devem ser prescritos por
médicos.
Sempre
será um tratamento individualizado, de acordo com os sintomas que
você apresenta. Você pode necessitar usar mais de um tipo de tratamento
diferente para saber qual deles funciona melhor para você. Você e seu médico
devem estar sintonizados para encontrar a melhor solução para o seu caso.
O
sucesso das medicações varia de mulher para mulher. Muitas vezes as medicações
não são necessárias. Mudanças no estilo de vida e nas atividades físicas
rotineiras podem aliviar muito os sintomas. Existem também medicamentos para a TPM que não
precisam de prescrição médica. Outros só são vendidos com a retenção do
receituário médico. O melhor é sempre receber a orientação de um especialista
para tratar a sua TPM.
As
medicações usualmente prescritas para a TPM são:
- Contraceptivos orais: as pílulas anticoncepcionais impedem a ovulação e
estabilizam as variações hormonais, oferecendo alívio para os sintomas da
TPM. Um novo tipo de anticoncepcional que contém drosperinona, a qual age
de maneira semelhante à espironolactona (um diurético), mostrou ser
mais eficaz do que as outras pílulas para reduzir os sintomas físicos
e emocionais da TPM e da DDPM. Conhecido como YAZ, cada cartela tem 24
comprimidos. As pílulas anticoncepcionais podem causarefeitos colaterais em
algumas mulheres, atrapalhando mais do que ajudando algumas delas.
- Anti-inflamatórios não hormonais (AINH): tomados antes ou no início da menstrução, como o ibuprofeno
ou naproxeno, podem melhorar o desconforto nas mamas.
- Antidepressivos: inibidores da recaptação de serotonina (IRSS), os quais
incluem a fluoxetina (Prozac, Sarafem), paroxetina (Paxil), sertralina
(Zoloft) e outros. Eles ajudam a reduzir a fadiga, a compulsão
alimentar e insônia. São os primeiros a serem prescritos para os casos de
TPM severa. Estes medicamentos geralmente são usados diariamente, mas para
algumas mulheres o uso de antidepressivos é limitado ao período de duas
semanas que antecedem a menstruação.
- Diuréticos: quando
atividades físicas e a redução da ingestão de sal não são suficientes para
reduzir o ganho de peso e o edema, o uso de diuréticos pode
ajudar a eliminar o excesso de líquidos retido pelos rins e o
excesso de sal no seu organismo. Eles são usados geralmente antes de você
começar a sentir os sintomas da TPM. A espironolactona pode
ajudar a aliviar esses sintomas.
- Acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera): para TPM severa ou DDPM, esta injeção pode ser
usada para interromper temporariamente a ovulação. Entretanto, a
medroxiprogesterona pode causar uma piora de alguns sinais e sintomas da
TPM, como aumento do apetite, ganho de peso, dor de cabeça e humor
depressivo.
- Implantes hormonais: são anticoncepcionais modernos. Colocados debaixo da pele,
sob anestesialocal, liberam uma quantidade mínima de hormônio por
dia e suspendem a menstruação. A diferença básica é que não ocorre a
passagem do hormônio pelo fígado, o que é mais benéfico do
que a pílula, que passa pelo fígado na sua metabolização. Como efeitos
colaterais, pode aumentar a oleosidade da pele e diminuir a libido. Mas a
maioria das mulheres não tem efeito colateral nenhum. Em algumas
o implante pode ajudar na diminuição da celulite e na perda de
peso.
Algumas
informações adicionais:
- Cálcio: consumir
1200 mg diários de cálcio na dieta ou através de suplementos pode reduzir
ossintomas, melhorando a retenção de líquidos e as dores lombares. O uso
regular e a longo prazo de carbonato de cálcio também previne a osteoporose.
- Magnésio: consumir
400 mg de magnésio em suplemento diário pode ajudar a reduzir a retenção
de líquidos, aliviar o desconforto nas mamas e o edema. Ele é
encontrado nas verduras e frutos do mar.
- Vitaminas B6: uma dose diária de 50 a 100 mg de vitamina B6 pode
reduzir os incômodos da TPM. Os casos mais graves de TPM são tratados com
antidepressivos, pois eles aumentam o nível de serotonina e combatem as
alterações de humor. Mas doses entre 300 mg e 600 mg de vitamina B6
também são suficientes para combater as mesmas manifestações, porém, em
estágio mais ameno. Cuidado com o excesso de vitaminas, pois ele pode
causar efeitos indesejáveis ou mesmo danosos.
As
principais fontes naturais da vitamina B6 são de origem animal: peixe
(principalmente salmão), frango, carne de porco, fígado e
ovos. Nos vegetais: couve-flor, brócolis e repolho; nos cereais integrais,
feijão, soja, amendoim e nozes. Entre as frutas, as mais ricas são: a banana, o
abacate e a ameixa. Carne de boi e produtos lácteos são relativamente pobres em
B6.
- Vitamina E: 400 unidades internacionais de vitamina E
diariamente, aliviam os sintomas da TPM por reduzir a produção
de prostaglandinas, substância que ajuda a aumentar a ansiedade, a
sensibilidade à dor e a irritabilidade, além de colaborar para a retenção
de líquidos.
- Ervas medicinais: algumas mulheres relatam sentir alívio dos sintomas da
TPM com o uso de ervas medicinais como Cimicifuga racemosa, gengibre,
dente-de-leão, Vitex agnus-castus e óleo de prímula. Entretanto, poucos
trabalhos científicos comprovam a efetividade dessas ervas. E o FDA (Food
and Drug Administration) ainda não regulamenta o uso dessas substâncias.
Isto significa que a segurança e a eficácia dessas ervas ainda não estão
comprovadas cientificamente. Ou seja, não temos a garantia que o produto
comprado tenha os ingredientes ativos descritos no rótulo da embalagem ou que
nele não existam substâncias que sejam nocivas à saúde.
Converse
com o seu médico antes de usar qualquer erva medicinal ou suplementos
vitamínicos.
- Cimicifuga racemosa: atua no tratamento dos sintomas neurovegetativos
relacionados ao climatério, tais como ondas de calor, suores
noturnos, nervosismo, dores de cabeça e palpitações cardíacas.
Possui efeito semelhante ao estrógeno no organismo. Os compostos
responsáveis pela efetividade da cimicifuga são conhecidos como
"fitoestrogênios" ou "fitohormônios".
- Dente-de-leão: nome vulgar de várias espécies pertencentes ao gênero
botânico Taraxacum, das quais a mais conhecida é a Taraxacum officinale.
Indicada para constipação intestinal, pois é um laxantesuave, diurético e
auxilia no tratamento de distúrbios menstruais.
- Gengibre: suas
propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias,
especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno,
zingibereno e zingerona. Possui ação anti-séptica, anestésica e digestiva,
principalmente auxiliando na digestão de alimentos gordurosos.
Popularmente,
o chá de gengibre é usado no tratamento contra gripes, tosse e resfriado.
Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite,
dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal e as cólicas menstruais.
- Óleo de prímula: fonte de ácidos graxos essenciais, destacando-se o ácido
gamalinolênico (GLA). Estas substâncias não são sintetizadas pelo nosso
organismo e, por isso, devem fazer parte da nossa alimentação.
O
óleo é usado para aliviar os sintomas da TPM, redução das dores na artrite reumatóide,
tratamento de disfunções na pele, tratamento e prevenção de doenças cardíacas,
alergias, esclerose múltipla, depressão e hiperatividade.
- Vitex agnus-castus: utilizado na medicina popular como chá, indicado no
tratamento da tensão pré-menstrual, ansiedade e insônia. Como infusão para
banhos, alivia os calores e suores típicos damenopausa.
Caso
você não consiga controlar os sintomas da TPM com modificações em seu estilo de vida
e eles estiverem atrapalhando sua saúde e atividades diárias, procure a ajuda de um
médico.
-
Existe uma tendência familiar para TPM?
-
O uso de anticoncepcionais orais é benéfico para todas as mulheres com TPM?
-
Se eu tenho TPM hoje, isto significa que eu sempre vou ter?
Fontes:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
National Women's Health Information Center
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